sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eu tenho uma agenda cheia de recados que não foram ditos. Eu tenho três canetas que cansaram de relatar a mesma falta. Eu tenho uma música que sempre toca, e uma lágrima que sempre cai. Eu tenho uma vontade que ninguém cala, um amor que ninguém explica e esperança que ninguém apaga.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Vou pro meu quarto e você me acompanha "ok ok, na frente da televisão não vai me perturbar" Mas é claro que eu vou tentar fugir. Então eu corro. A novela não me distrai e o tele-jornal não tira a minha atenção. Eu continuo formando uma história fantasiosa de nós dois. "Que foi menina?" É claro que ela não sabe, eu nunca conto de você pra ninguém e mesmo sendo a minha mãe não consegue me decifrar por inteira. Então eu dou um jeito de me esconder, mas pra onde? Sem muito pensar eu acabo voltando para o meu quarto. fecho a porta, sendo na cama e penso, penso, penso. A minha mão parece que coça "não, de novo não" Eu olhei pro lado e sim, peguei a minha agenda. Irresistível. Só pra não perder o costume resolvo escrever sobre você... Só mais uma vez.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

voltando?

Bstante tempo sem postar, né? De outubro pra cá muita coisa mudou, eu nem queria que tanta coisa tivesse mudado, sabe? É aí que eu percebo onde eu peco: No marasmo. Ser humano é assim mesmo, pelo menos é o que me dizem. Queremos o novo, queremos mudar, buscamos insistentemente por uma nova rua a trilhar mas quando nos vemos diante do inesperado ficamos com medo e saímos correndo pra aquela velha rua, onde todas as pedras já conhecemos de trás pra frente de frente pra trás. No fim das contas é bom viver no estável, naquilo que nos conforta e da certeza de que amanhã será igual, sem sustos nem surpresas. Mas cara, eu gosto de surpresas. Enfim, eu não me entendo e vou morrer sem me entender. Inconstante como a chuva. É isso mesmo. Inconstante.